A Geração Z invadiu Cannes — e as marcas tiveram que correr atrás

Se você ainda acha que a Geração Z é só audiência, Cannes 2025 provou o contrário: eles são coautores, protagonistas e, muitas vezes, os verdadeiros criadores da campanha.

O festival foi tomado por ações que não falam para os Zs, mas com eles — e mais: no mesmo idioma, ritmo e tom. Marcas que performaram bem não fizeram publicidade tradicional, fizeram cultura. Jogos, caças ao tesouro com cupons, fandoms em modo troll e vídeos caóticos que só fazem sentido no universo Gen Z.

Casos como o “Call of Discounts” do Mercado Livre com Call of Duty ou “Tracking Bad Bunny” via Google Maps mostram um novo modelo de criação: interativo, participativo, com criadores no centro desde o briefing. Não à toa, 87% dos consumidores já aceitam conteúdo patrocinado por criadores — porque ali rola identificação, não só influência.

A lógica muda: não se trata mais de capturar atenção, mas de merecê-la. E a nova métrica não é só clique ou view, é pertencimento.

📌 Três lições de Cannes sobre a geração Z:

  1. Fale como um Z, não como um publicitário.

  2. Criador não é casting, é co-roteirista.

  3. Performance boa é aquela que gera cultura (e dados).

Próxima parada? O mercado entendendo que essa geração não é o futuro. É o briefing.

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