Primeiro foram os celulares.
Agora, a Xiaomi quer dominar as ruas.
A empresa chinesa acaba de lançar seu segundo carro elétrico, o SUV YU7, com meta ambiciosa: bater o Tesla Model Y em vendas no mercado chinês.
O timing é bom. O SU7, primeiro modelo da marca, já vende mais que o Model 3 e tem fila de espera de 30 semanas.
Já o YU7, novo SUV, chega com três versões (Standard, Pro e Max), recarga ultra-rápida (620 km em 15 minutos!) e design musculoso, com faróis “gota d’água” e visual futurista.
Por que prestar atenção?
Porque a Xiaomi está aplicando a lógica dos smartphones no setor automotivo: performance agressiva, design atraente e preço competitivo. E porque o mercado chinês é o campo de batalha decisivo da mobilidade elétrica.
O YU7 ainda vem equipado com LiDAR para visão noturna, acabamento em tons inspirados na natureza e sistema de recarga que promete ser o mais rápido do setor.
O que isso sinaliza?
Que o jogo dos elétricos não é mais exclusivo das big techs ocidentais.
Com know-how em hardware e uma base fiel de consumidores, a Xiaomi quer ser tão relevante nos carros quanto é nos celulares.
Se conseguir, o Tesla pode ter encontrado seu rival mais perigoso até agora — e dentro de casa.
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